agosto 31, 2009

RONALDO DA COSTA

A criação de uma prova para crianças foi a forma que Ronaldo da Costa encontrou para lembrar uma data que foi esquecida pelo esporte nacional. O último sábado marcou o décimo aniversário do recorde mundial obtido pelo mineiro na maratona, mas se não fosse pela iniciativa do próprio Ronaldo nenhuma celebração seria feita para a data.

"Fui esquecido e ninguém lembrou até agora. Só você que resolveu me ligar e é o primeiro a falar disso comigo", revelou o ex-atleta em entrevista por telefone ao UOL Esporte, que não disfarçou a frustração com o total esquecimento. "Você fica chateado, pois deveriam respeitar o que já fiz pelo esporte brasileiro. Na hora, vem muita badalação, mas depois ninguém lembra", desabafou.

Ciente que o brasileiro não costuma valorizar o seu passado, Ronaldo da Costa fará então uma auto-homenagem. Neste sábado, ele organizará a Maratoninha Ronaldo da Costa, em sua cidade-natal (Descoberto-MG), com provas para crianças entre 4 a 14 anos. Os participantes serão divididos em cinco categorias com as distâncias variando de 50m a 1.000m.

"Já que ninguém lembrou, vou fazer minha festa na maratoninha. Estar com as crianças é o que gosto mesmo e também estarei com meus familiares lembrando desta data, que para mim foi o auge da minha carreira", destacou o ex-atleta.

Esta será a terceira vez que o mineiro promoverá um evento em Minas Gerais. Em 2007 e 2008 foram disputadas duas edições da Maratoninha Ronaldo da Costa em São João do Nepomuceno, cidade mineira onde o ex-atleta trabalha há três anos em uma associação atlética para ensinar o atletismo às crianças.

Para ele, a Maratona de Berlim terá sempre um espaço especial na vida. Em 20 de setembro de 1998, Ronaldo da Costa surpreendeu a todos, inclusive a ele mesmo, ao estabelecer o novo recorde mundial da maratona com o tempo de 2h06min05, melhorando em 45 segundos a marca anterior, que pertencia ao etíope Belayneh Dinsamo, que fez 2h06min50s em 17 de abril de 1988.

"Eu viajei para Berlim sonhando com o recorde brasileiro. No dia, eu sabia que estava bem preparado, mas foi muito além da expectativa. A partir dos 15km, o meu técnico me disse que poderia correr para 2h06min50, então passei a forçar um pouco mais o ritmo e consegui. Estava tudo ao meu lado, o clima ajudou, eu cheguei bem e pude fazer a minha história. Foi o auge da minha carreira, da minha vida, de tudo que vivi", lembrou emocionado.

Com o recorde, Ronaldo da Costa tornou-se o quarto e último representante do país a ser recordista mundial em uma prova do atletismo na história. Adhemar Ferreira da Silva teve a melhor marca do salto triplo na década de 1950, levando o São Paulo, seu clube, a homenageá-lo com a colocação de duas estrelas amarelas acima do escudo do clube em alusão a dois recordes obtidos pelo triplista. Posteriormente, na mesma prova, Nelson Prudêncio (na década de 1960) e João do Pulo (décado de 1970) também tiveram os recordes mundiais.

O feito de Ronaldo, porém, durou pouco mais de um ano, já que em 24 de outubro de 1999 o marroquino Khalid Khanouchi superou o tempo do mineiro em 23 segundos na Maratona de Chicago. Ironicamente, após o recorde, o maratonista jamais conseguiu repetir o brilho do evento em Berlim. "Tive muitos problemas particulares, lesões e não aguentei também lidar com a pressão que todos criaram. Aconteceu tudo de repente e não estava preparado para tudo que veio depois", admitiu.

Dez anos depois, o ex-atleta reconhece que pouco de seus sonhos foram realizados. Na época, Ronaldo da Costa acreditava que o recorde traria investimento ao atletismo e sua vida mudaria. "Pouca coisa mudou, mas não posso ficar lamentando. Minha vida na pista já passou e não me arrependo de nada", disse ele, que deixou as competições oficiais há dois anos.

Agora, o mineiro trabalha para trazer mais crianças ao esporte que o consagrou. Ele faz parte de um projeto social nas cidades mineiras de Betim e Contagem, ao lado de outros ex-atletas como Wander do Prado Moura (recordista sul-americano dos 3.000 m com obstáculos e atual secretário municipal de esporte de Contagem), para ajudar na renovação do atletismo.

O trabalho com atletas de alto rendimento, porém, está descartado para o ex-recordista mundial da maratona. "Não quero trabalhar com alto nível. Lidei com muitos atletas ingratos, que não davam valor aos seus técnicos e não quero passar por isso. Prefiro ficar com as crianças, formar o cidadão e se tiver algum talento passar para outras pessoas", justificou.

Fernando Narazaki
Em São Paulo

agosto 10, 2009

HISTÓRICO BRASILEIRO DE ATLETISMO NO PAN AMERICANO

Há quatro anos, em 2003, na República Dominicana, os 467 atletas que representaram o Brasil faturaram 123 medalhas, sendo 29 de ouro, 40 de prata e 54 de bronze. Em números gerais, foi a melhor campanha do Brasil na competição. O País terminou na quarta colocação, com Estados Unidos (270), Cuba (152) e Canadá (128) à frente. O atletismo contribuiu com 16 medalhas, sendo cinco de ouro, cinco de prata e seis de bronze. Com destaque para as provas de meio-fundo e fundo, com quatro ouros, três pratas e três bronzes.

Ao contrário da história olímpica, na qual o atletismo é um dos esportes mais representativos na conquista de medalhas para o Brasil, no Pan-Americano a modalidade tem uma importante contribuição, mas não se destaca sozinha. Esportes coletivos como vôlei, futebol e basquete sempre sobem ao pódio, assim como a natação.

As primeiras medalhas do atletismo brasileiro nos Jogos Pan-Americanos vieram nas provas de salto. Adhemar Ferreira da Silva ganhou o ouro no salto triplo em Buenos Aires, em 1951, na edição de estréia da competição. O País ainda ficou com a prata na prova, com Helio Coutinho da Silva. Sinibaldo Gerbasi (salto com vara) e Adilson de Almeida Luz (salto em altura) conquistaram o bronze, além de Nadia Severo Marreis, no arremesso de peso.

A primeira medalha representativa do meio-fundo veio nos Jogos de 1963, em São Paulo. Sebastião Mendes ficou com a prata nos 3.000m com obstáculos. Depois de um hiato de 12 anos, uma nova prata na mesma prova: José Romão subiu ao pódio na Cidade do México, em 75.

Nos 1.500 metros, Agberto Guimarães ganhou bronze no Pan de San Juan, Porto Rico, em 1979. Ele também foi o dono do primeiro ouro brasileiro em provas de meio-fundo. Ganhou logo de cara dois, em Caracas (Venezuela), em 1983, nas distâncias de 1.500m e 800m. Na mesma competição, Zequinha Barbosa saiu com a prata nos 800m.

Os anos 80 e 90 foram bem proveitosos para os atletas de meio-fundo e fundo do Brasil. Campeão olímpico em Los Angeles, em 1984, Joaquim Cruz ficou com o ouro nos 1.500m dos Jogos de Indianápolis (EUA), em 1987.

A competição em solo norte-americano viu o repeteco de Zequinha Barbosa nos 800m, com a prata, mesma medalha obtida por Adauto Domingues, só que nos 5.000m. O Brasil teve ainda o bronze de Soraya Vieira Telles nos 800m e um outro ouro, o de Ivo Machado Rodrigues, na maratona.

Em Cuba, no ano de 1991, foram duas medalhas de ouro, uma de prata e duas de bronze no meio-fundo e fundo. José Mauro Valente (1.500m) e Adauto Domingues (3.000m com obstáculos) subiram ao lugar mais alto do pódio. José Carlos Santana ficou em segundo na disputa da maratona, enquanto Carmem de Oliveira (3.000m) e Marcelo Moreira Palma (20km de marcha atlética) terminaram no terceiro lugar de suas respectivas provas.

A competição voltou à Argentina em 1995. Desta vez em Mar Del Plata, litoral argentino, os brasileiros tiveram um excelente desempenho. Joaquim Cruz faturou o ouro nos 1.500m, Zequinha Barbosa nos 800m, Wander do Prado Moura nos 3.000m com obstáculos e Carmem de Oliveira nos 10.000m.

O País somou ainda três medalhas de prata, com Valdenor Pereira dos Santos (10.000m), Wander do Prado Moura (5.000m) e Luciano de Paula Mendes (800m). A participação nacional foi completada com os bronzes de Ronaldo da Costa nos 10.000m e Luiz Carlos da Silva na maratona.

Quatro anos depois, em Winnipeg, no Canadá, a maratona foi o destaque, com o primeiro lugar de Vanderlei Cordeiro de Lima e o terceiro de Eder Fialho. Entre as mulheres, Viviany Anderson Oliveira acabou com o bronze. Elenilson Silva ainda ganhou um ouro (10.000m) e uma prata (5.000), e Hudson de Souza foi bronze nos 1.500m.

Santo Domingo

Na última edição dos Jogos Pan-Americanos, a 14ª, em Santo Domingo, na República Dominicana, os atletas de meio-fundo e fundo do Brasil tiveram excelente desempenho. Hudson de Souza, por exemplo, foi ouro nos 1.500m e 5.000m. Vanderlei Cordeiro de Lima sagrou-se bicampeão pan-americano da maratona, prova essa que também rendeu um ouro para Márcia Narloch.

As medalhas de prata desse Pan-Americano foram conquistadas pelos atletas Marílson Gomes dos Santos (10.000m), Osmar dos Santos (800m) e Mário José dos Santos Júnior (50km de marcha atlética).

Marílson, bicampeão da São Silvestre e que recentemente venceu a Maratona de Nova Iorque, levou ainda um bronze nos 5.000m. Fabiano Peçanha e Christiane Ritz também acabaram no terceiro lugar do pódio na disputa dos 800m.

Agora resta saber quantas medalhas os atletas brasileiros conquistarão no Rio de Janeiro e como será a participação do meio-fundo e fundo nessas conquistas. A torcida é para muitos ouros, pratas e bronzes para o Brasil.

História

Os Jogos Pan-Americanos são uma versão continental dos Jogos Olímpicos, incluindo esportes do Programa Olímpico e outros não disputados em olimpíadas. Realizados de quatro em quatro anos, sempre um ano antes dos Jogos Olímpicos, tiveram sua primeira edição em 1951, em Buenos Aires, capital da Argentina. Porém, sua origem remete a 1932, na Olimpíada de Los Angeles. Inspirados pela realização, seis anos antes, dos primeiros Jogos Centro-Americanos, representantes de países latino-americanos no Comitê Olímpico Internacional (COI) propuseram a criação de uma competição que reunisse todos os países das Américas, com o intuito de fortalecer o esporte na região.

A idéia deu origem ao primeiro Congresso Esportivo Pan-Americano, realizado em Buenos Aires, em 1940. A princípio, o Congresso definiu que os Jogos inaugurais seriam disputados em 1942, na própria capital argentina - planos adiados pela Segunda Guerra Mundial.

Ao fim do conflito, um segundo Congresso Esportivo Pan-Americano, em Londres, durante a Olimpíada de 1948, confirmou Buenos Aires como sede da primeira edição dos Jogos Pan-Americanos, marcados, enfim, para 1951. A competição foi aberta no dia 25 de fevereiro e reuniu 2.513 atletas de 21 países, com 18 esportes em disputa.

Ao longo de mais de 50 anos, os Jogos Pan-Americanos jamais deixaram de ser disputados e passaram por cidades de todos os cantos do continente. Desde o extremo Norte, como Winnipeg (Canadá), sede de duas edições do evento, 1967 e 1999; até o Sul, como Mar Del Plata (Argentina), que recebeu os Jogos de 1995. No meio desse caminho, o Pan também visitarou a Cidade do México (México), Chicago (Estados Unidos), Cáli (Colômbia), San Juan (Porto Rico), Caracas (Venezuela), Indianápolis (Estados Unidos), Havana (Cuba) e Santo Domingo (República Dominicana).

Em 1963, São Paulo recebeu a quarta edição do evento. Os Jogos foram um sucesso, mobilizando a cidade a ponto de reunir cerca de 40 mil pessoas na Cerimônia de Abertura, realizada no Estádio do Pacaembu.

As edições dos Jogos Pan-Americanos

1951 - Buenos Aires (Argentina) - 25 de fevereiro a 9 de março 2.513 atletas, 21 países, 18 esportes

1955 - Cidade do México (México) - 12 a 26 de março 2.583 atletas, 22 países, 17 esportes

1959 - Chicago (Estados Unidos) - 27 de agosto a 7 de setembro 2.263 atletas, 25 países, 18 esportes

1963 - São Paulo (Brasil) - 20 de abril a 5 de maio 1.665 atletas, 22 países, 19 esportes

1967 - Winnipeg (Canadá) - 24 de julho a 6 de agosto 2.361 atletas, 29 países, 18 esportes

1971 - Cáli (Colômbia) - 25 de julho a 8 de agosto 2.935 atletas, 32 países, 18 esportes

1975 - Cidade do México (México) - 12 a 25 de outubro 3.146 atletas, 33 países, 18 esportes

1979 - San Juan (Porto Rico) - 1º a 15 de julho 3.700 atletas, 34 países, 22 esportes

1983 - Caracas (Venezuela) - 14 a 29 de agosto 3.426 atletas, 36 países, 23 esportes

1987 - Indianápolis (Estados Unidos) - 7 a 23 de agosto 4.453 atletas, 38 países, 27 esportes

1991 - Havana (Cuba) - 8 a 18 de agosto 4.519 atletas, 39 países, 26 esportes

1995 - Mar del Plata (Argentina) - 11 a 26 de março 5.144 atletas, 42 países, 34 esportes

1999 - Winnipeg (Canadá) - 23 de julho a 8 de agosto 5.000 atletas, 42 países, 34 esportes

2003 - Santo Domingo (República Dominicana) - 1º a 17 de agosto 5.500 atletas, 42 países, 35 esportes

2007 - Rio de Janeiro (Brasil) - 13 a 29 de julho 5.500 atletas*, 42 países, 28 esportes*

*estimativa Fonte: COB (Comitê Olímpico Brasileiro) e CO-RIO (Comitê Organizador dos Jogos Pan-Americanos Rio 2007) - www.rio2007.org.br

Ouro (37)
Adhemar Ferreira da Silva (salto triplo, Buenos Aires - 1951)
Adhemar Ferreira da Silva (salto triplo, Cidade do México - 1955)
Adhemar Ferreira da Silva (salto triplo, Chicago - 1959)
João do Pulo (salto triplo, Cidade do México - 1975)
João do Pulo (salto em distância, Cidade do México - 1975)
João do Pulo (salto triplo, San Juan - 1979)
João do Pulo (salto em distância, San Juan - 1979)
Agberto Guimarães (1.500m, Caracas - 1983)
Agberto Guimarães (800m, Caracas - 1983)
Esmeralda Garcia (100m, Caracas - 1983)
Conceição Aparecida Geremias (heptatlo, Caracas - 1983)
Joaquim Cruz (1.500m, Indianápolis - 1987)
Adauto Domingues (3.000m com obstáculos, Indianápolis - 1987)
Ivo Machado Rodrigues (maratona, Indianápolis - 1987)
José Mauro Valente (1.500m, Havana - 1991)
Robson Caetano (100m, Havana - 1991)
Robson Caetano (200m, Havana - 1991)
Adauto Domingues (3.000m com obstáculos, Havana - 1991)
Eronilde Araújo (400m com barreiras, Havana - 1991)
Pedro Ferreira Silva Filho (decatlo, Havana - 1991)
Joaquim Cruz (1.500m, Mar Del Plata - 1995)
Carmen de Oliveira (10.000m, Mar Del Plata - 1995)
Wander do Prado Moura (3.000m com obstáculos, Mar Del Plata - 1995)
Eronilde Araújo (400m com barreiras, Mar Del Plata - 1995)
Zequinha Barbosa (800m, Mar Del Plata - 1995)
Elenilson Silva (10.000m, Winnipeg - 1999)
Claudinei Quirino (200m, Winnipeg - 1999)
Eronilde Araújo (400m com barreiras, Winnipeg - 1999)
Elisângela Adriano (lançamento de disco, Winnipeg - 1999)
Vanderlei Cordeiro de Lima (maratona, Winnipeg - 1999)
André Domingos, Claudinei Quirino, Edson Luciano,
Raphael de Oliveira (4x100m, Winnipeg - 1999)
Maurren Higa Maggi (salto em distância, Winnipeg - 1999)
Hudson Santos de Souza (1.500m, Santo Domingo - 2003)
Hudson Santos de Souza (5.000m, Santo Domingo - 2003)
Márcia Narloch (maratona, Santo Domingo - 2003)
Vanderlei Cordeiro de Lima (maratona, Santo Domingo - 2003)
André Domingos, Claudinei Quirino, Edson Luciano,
Vicente Lenílson (4x100m, Santo Domingo - 2003)

Prata (32)
Helio Coutinho da Silva (salto triplo, Buenos Aires - 1951)
Deise Jordelina de Castro (salto em altura, Cidade do México - 1955)
Wanda dos Santos (80m com barreira, Chicago - 1959)
Sebastião Mendes (3.000m com obstáculos, São Paulo - 1963)
Íris Gonçalves dos Santos (salto em distância, São Paulo - 1963)
Nelson Prudêncio (salto triplo, Winnipeg - 1967)
Nelson Prudêncio (salto triplo, Cáli - 1971)
Silvina das Graças Pereira (salto em distância, Cáli - 1971)
José Romão (3.000m com obstáculos, Cidade do México - 1975)
Antônio Euzébio Dias Ferreira (400m com barreiras, San Juan - 1979)
Antônio Euzébio Dias Ferreira (400m com barreiras, Caracas - 1983)
Zequinha Barbosa (800m, Caracas - 1983)
Agberto Guimarães, Evaldo Rosa, Gerson Souza, Zequinha Barbosa (4x400m, Caracas - 1983)
Robson Caetano (200m, Indianápolis - 1987)
Adauto Domingues (5.000m, Indianápolis - 1987)
Zequinha Barbosa (800m, Indianápolis - 1987)
José Carlos Santana (maratona, Havana - 1991)
Anísio Souza Silva (salto triplo, Havana - 1991)
Valdenor Pereira dos Santos (10.000m, Mar Del Plata - 1995)
Everson da Silva Teixeira (400m com barreiras, Mar Del Plata - 1995)
Wander do Prado Moura (5.000m, Mar Del Plata - 1995)
Luciana de Paula Mendes (800m, Mar Del Plata - 1995)
Maurren Higa Maggi (100m com barreiras, Winnipeg - 1999)
Lucimar Moura (200m, Winnipeg - 1999)
Elenilson da Silva (5.000m, Winnipeg - 1999)
Luciane Dambacher (salto em altura, Winnipeg - 1999)
Anderson dos Santos, Claudinei Quirino, Eronilde Araújo, Sanderlei Parrela (4x400m, Winnipeg - 1999)
Marílson Gomes dos Santos (10.000m, Santo Domingo - 2003)
Osmar dos Santos (800m, Santo Domingo - 2003)
Mário José dos Santos Júnior (50km marcha atlética, Santo Domingo - 2003)
Elisângela Adriano (arremesso de peso, Santo Domingo - 2003)
Jadel Gregório (salto triplo, Santo Domingo - 2003)

Bronze (40)
Nadia Severo Marreis (arremesso de peso, Buenos Aires - 1951)
Sinibaldo Gerbasi (salto com vara, Buenos Aires - 1951)
Adilson de Almeida Luz (salto em altura, Buenos Aires - 1951)
José Telles da Conceição (200m, Cidade do México - 1955)
Wilson Gomes Carneiro (400m, Cidade do México - 1955)
Wanda dos Santos (80m com barreiras, Cidade do México - 1955)
José Telles da Conceição (salto em altura, Cidade do México - 1955)
Ary Façanha de Sá (salto em distância, Cidade do México - 1955)
Wanda dos Santos (80m com barreiras, São Paulo - 1963)
Íris Gonçalves dos Santos (lançamento de dardo, São Paulo - 1963)
Walter Gaertner Almeida (lançamento de dardo, São Paulo - 1963)
Roberto Chap Chap (lançamento de martelo, São Paulo - 1963)
Edir Ribeiro, Erica da Silva, Inês Pimenta, Leontina Santos (4x100m, São Paulo - 1963)
Aída dos Santos (pentatlo, Winnipeg - 1967)
Aída dos Santos (pentatlo, Cáli - 1971)
Silvina das Graças Pereira (200m, Cidade do México - 1975)
Delmo da Silva (400m, Cidade do México - 1975)
Agberto Guimarães (800m, San Juan - 1979)
Agberto Guimarães (1.500m, San Juan - 1979)
Altevir Araújo Filho, Milton de Castro, Nelson dos Santos, Ruy da Silva
(4x100m, San Juan - 1979)
Gerson Andrade Souza (400m, Caracas - 1983)
Tomas Waldemar Hintnaus (salto com vara, Caracas - 1983)
Gerson Souza, João Silva, Nelson dos Santos, Robson Caetano (4x100m, Caracas - 1983)
Soraya Vieira Telles (800m, Indianápolis - 1987)
Claudilea Oliveira, Cleide Amaral, Inês Ribeiro, Sheila Santos (4x100m, Indianápolis - 1987) Carmen de Oliveira (3.000m, Havana - 1991)
Marcelo Moreira Dalma (20km marcha atlética, Havana - 1991)
Ronaldo da Costa (10.000m, Mar Del Plata - 1995)
André Domingos (100m, Mar Del Plata - 1995)
Luiz Carlos da Silva (maratona, Mar Del Plata - 1995)
Hudson Santos de Souza (1.500m, Winnipeg - 1999)
Claudinei Quirino (100m, Winnipeg - 1999)
Viviany Anderson Oliveira (maratona, Winnipeg - 1999)
Eder Fialho (maratona, Winnipeg - 1999)
Márcio Simão dos Santos (110m com barreiras, Santo Domingo - 2003)
André Domingos (200m, Santo Domingo - 2003)
Marílson Gomes dos Santos (5.000m, Santo Domingo - 2003)
Christiane Ritz (800m, Santo Domingo - 2003)
Fabiano Peçanha (800m, Santo Domingo - 2003)
Geisa Coutinho, Joseane Tito, Lucimar Teodoro, Maria Almirão (4x400m, Santo Domingo - 2003)

Matéria originalmente publicada na edição 50 da Revista SuperAção. Por Fernando Evans.

agosto 06, 2009

CORRIDA CONTRA O CÂNCER DE MAMA EM SÃO PAULO

Últimos dias para se inscrever na Corrida Contra o Câncer de Mama

Esse ano a Corrida e Caminhada Contra o Câncer de Mama, em São Paulo, comemora 10 anos. A prova acontece no dia nove de agosto e deve reunir centenas de mulheres, atletas e entusiastas da corrida na região do Ibirapuera.

Os interessados em participar da prova têm até o dia primeiro de agosto para efetuar as inscrições. Cada inscrição custa R$35 para a corrida e também para a caminhada, ambas com cinco quilômetros, e podem ser feitas através do site: www.ibcc.org.br.

De acordo com os organizadores, a prova é limitada para seis mil pessoas, sendo três mil na corrida e três mil na caminhada. Até hoje a Corrida Contra o Câncer de Mama já contou 37 edições em 11 cidades.

Ao todo mais de 80 mil pessoas já participaram dessa prova. Porém, o mais interessante é que ao longo dos anos a corrida arrecadou R$ 1,320 milhões o que possibilitou ajudar cerca de 11 instituições.

agosto 05, 2009

EVENTO EM DEFESA DO MEIO AMBIENTE

Nós voluntários, realizamos um trabalho gerado pela energia de impulso solidário, atendendo às necessidades do próximo e imperativos de uma causa, com nossa própria motivação pessoal. Seja esta de caráter religioso, cultural, filosófico, político ou emocional.
Solicitamos o apoio na divulgação deste evento que é de grande importância.
Este é também o nosso espírito de poder contar com você.

Ninguém é tão alguém que não possa abraçar esta causa.

Data: 30 de Agosto
Horário: A partir das 9h
Local: Av. Mauro Ribeiro

9h – Largada da Corrida Rústica 7 k


PREMIAÇÃO
Troféus para os 100 primeiros colocados
Camisetas em dry para as 100 primeiras inscrições
Medalhas de participação do 101 ao 200
Sorteio de Brindes


PREMIAÇÃO OS 5 PRIMEIROS NO MASCULINO E FEMININO

Taxa de Inscrição
Valor da inscrição: R$ 15,00 até 20/08/2009
R$ 20,00 de 21/08/2009 até 28/08/2009

Local: Academia Impacto: Rua Tiradentes 72 centro – fone: 31 38317509

Entrega dos Números dia 29/08 de 09 ás 11 horas na Academia Impacto na rua Tiradentes.

10h – Largada do Enduro de Regularidade
10h30 – Demonstração do Curso de Pilotagem e Segurança promovido pela Terra Boa Honda

Simultaneamente:
-Rua de Lazer e brinquedos infláveis
-Rappel
-Stands de Kart e Jippe Off-road
-Participação de Escolas Públicas no Concurso de Redação com o tema: Hino de Itabira
-Concurso de Desenho com Escolas infantis
-Concurso de Desenho para profissionais da arte com o tema: desenho da Orquídea Itabira (premiação para 1º, 2º e 3º lugar)
-Concurso Garota Meio Ambiente
-Shows Musicais
-Premiação para Escolas de Cursos Técnicos para o Stand mais criativo
- Premiação para PSF’s mais criativo com o tema: “Conscientização da comunidade para reciclagem de lixo”


MAIS INFORMAÇÕES

http://www.virtuai.com.br/sosmeioambiente/